Texto e imagem: Jamille Ipiranga
Mais uma vez eu tive um sonho, que insiste em me dizer para eu escrever. Eu teimo muito.
Nele, no sonho, era dito, não sei por quem, que devemos deixar nossos falecidos ficar perto de nós. Não para nos entristecermos pela dor da ausência, da falta da presença física. Não é isso, apesar de acontecer frequentemente...
A ideia é lembrarmos dos que já se foram a partir do bem que fizeram, das atitudes realizadas. No meu caso particular, é trazer para o meu cotidiano minha mãe. Que fez tanto! Ela cozinhava, costurava, bordava, escrevia, rezava, se importava, ligava, cobrava, e como (rs), ela realizava e dava risada. Contava piada, algumas cabeludas. Nesse caso, ela não se importava. Mamãe tinha intensidade na sua humanidade. Não passava despercebida nem por gente, nem pelos bichos, nem pelas plantas. De tudo sabia, pois lia, e ria. Esse final de semana, em tempos de quarentena, fiz algumas das suas receitas "clássicas", como diria meu irmão Sávio, e foi como senti-la ao meu lado.
Voltando para o sonho, a mensagem é essa: deixar viver os "mortos". Contar suas histórias, manter o espaço deles em nossa vida. Nada de evitar falar. Quem sabe reunir a família para contar os causos de alguém amado, que só não está presente fisicamente. Afinal, se acreditamos em ressurreição, essas pessoas vivem!Pois bem, esse era o desejo do sonho, ou meu mesmo. Deixar viver e incluir na nossa rotina mais rotineira, o amor e a vida das pessoas que já se foram desse plano, mas se fazem presentes pela importância e pelo legado que deixaram.
Mais uma vez eu tive um sonho, que insiste em me dizer para eu escrever. Eu teimo muito.
Nele, no sonho, era dito, não sei por quem, que devemos deixar nossos falecidos ficar perto de nós. Não para nos entristecermos pela dor da ausência, da falta da presença física. Não é isso, apesar de acontecer frequentemente...
A ideia é lembrarmos dos que já se foram a partir do bem que fizeram, das atitudes realizadas. No meu caso particular, é trazer para o meu cotidiano minha mãe. Que fez tanto! Ela cozinhava, costurava, bordava, escrevia, rezava, se importava, ligava, cobrava, e como (rs), ela realizava e dava risada. Contava piada, algumas cabeludas. Nesse caso, ela não se importava. Mamãe tinha intensidade na sua humanidade. Não passava despercebida nem por gente, nem pelos bichos, nem pelas plantas. De tudo sabia, pois lia, e ria. Esse final de semana, em tempos de quarentena, fiz algumas das suas receitas "clássicas", como diria meu irmão Sávio, e foi como senti-la ao meu lado.
Voltando para o sonho, a mensagem é essa: deixar viver os "mortos". Contar suas histórias, manter o espaço deles em nossa vida. Nada de evitar falar. Quem sabe reunir a família para contar os causos de alguém amado, que só não está presente fisicamente. Afinal, se acreditamos em ressurreição, essas pessoas vivem!Pois bem, esse era o desejo do sonho, ou meu mesmo. Deixar viver e incluir na nossa rotina mais rotineira, o amor e a vida das pessoas que já se foram desse plano, mas se fazem presentes pela importância e pelo legado que deixaram.
A propósito, essa semana mamãe completaria 78 anos de vida. Deixou muita história boa que precisa ser recontada.